Conteúdos/Atividades
Projeto África
Que tal fazer você mesmo vestimentas e adornos para sua turma?
Estas sugestôes foram retiradas do blog:
http://cantinhoalternativo.blogspot.com/
Festas Juninas
Gente acabei fazendo um novo blog, só para trabalhos pedagógicos!
Tenho muita coisa para colocar, várias coleções para digitalizar e acho que merece ter um blog só para estas atividades. Dêem um pulinho lá e me siga, combinado?!!!
De qualquer forma deixei as atividades que já estavam aqui:
Projeto África
Que tal fazer você mesmo vestimentas e adornos para sua turma?
Estas sugestôes foram retiradas do blog:
http://cantinhoalternativo.blogspot.com/
Festas Juninas
Estas atividades eu peguei no blog: http://paraisodoeducando.blogspot.com/
Figuras para escrever mensagens e textos, bordas, marcadores, molduras, atividades, tirinhas da Turma da Mônica: http://picasaweb.google.com.br/val.attayde
POEMA CULINÁRIOao lado do sal, da salsa,
( Carlos Drummond de Andrade)
No croquete de galinha,
A cebola batidinha
Com duas folhas de louro
Vale mais do que um tesouro.
Também dois dentes de alho
Nunca serão espantalho.
(ao contrário) E três tomates,
em vez de causar dislates,
sem peles e sem sementes,
são ajudas pertinentes
( a receita nunca é falsa)
Todos bóiam na manteiga
De natural doce e meiga.
E para maior deleite,
Um copo e meio de leite.Ah, me esqueci: três ovos
Bem graúdos e bem novos
Junto à farinha de rosca
(Espante-se logo a mosca)
Mais a pitada de óleo,
Sem se manchar o linóleo,
E mais farinha de trigo...
Ai, meu Deus! Deixa comigo.
Este poema não é uma delícia para se trabalhar em sala de aula? Leitura, reescrita de texto, alimentação saudável e muitos outros temas e atividades podem ser desenvolvidos à partir deste texto. Sendo assim, Bom apetite!!
Dia Nacional e Internacional do Livro Infantil
No site do Menino Maluquinho encontramos um conteúdo excelente sobre o assunto além de ser possível imprimir lindos marcadores de livro. Passa lá!
Hipótese pré-silábica
A criança não registra traços no papel com a intenção de realizar o registro sonoro do que foi proposto para a escrita
Nível 1 – Escrita indiferenciada
Baixa diferenciação entre a grafia de uma palavra e outra;
Traços semelhantes entre si;
Traços descontínuos – se a criança tem maior contato com letras de imprensa;
Traços contínuos – se a criança tem mais contato com a escrita com letra cursiva;
O que diferencia uma palavra da outra é a intenção do produtor, portanto, a interpretação só poderá ser feita por quem escreveu;
Muitas vezes a criança não consegue identificar o que escreveu – leitura instável;
Costumam grafar palavras de acordo com o tamanho do que está representando;
Algumas vezes usam como estratégia o pareamento de desenhos com as palavras – para poder ler com mais segurança – mas também pode caracterizar uma certa insegurança ao decidir que letras deva usar. Essa dificuldade acontece porque ainda não compreendem a função da escrita e confundem o que é escrita com desenhos.
Nível 2 – Diferenciação da escrita
A característica principal das escritas desse nível é a tentativa sistemática de criar diferenciações entre os grafismos produzidos; mas a escrita continua não analisável em partes levando a criança a interpretá-la globalmente;
Hipótese da quantidade mínima de caracteres e a necessidade de variá-los;
Já possuem a intenção de objetivar as diferenças do significados das palavras;
Arranjam as letras que conhecem – por poucas que sejam
Na figura abaixo, Bárbara demonstra notável aquisição cognitiva quando arranja as 6 letras que conhece (I-E-A-F-L-P) de forma a representar as palavras sugeridas
Nesta idade ainda não tem mecanismo para comparar palavras que não estejam próximas.
Neste nível poderá ter se apropriado de algumas escritas estáveis – principalmente do próprio nome
Hipótese silábica
A criança inicia a tentativa de estabelecer relações entre o contexto sonoro da linguagem e o contexto gráfico do registro;
A estratégia da criança é a de atribuir a cada letra ou marca escrita o registro de uma sílaba falada; essa marca poderá ser uma letra (com valor sonoro convencional ou não), pseudoletra, número;
A criança começa a perceber que a escrita representa partes sonoras da fala;
Conflito, principalmente quando tem que escrever palavras monossílabas – para eles é necessário um número mínimo de letras para cada palavra;
Muitas vezes enxertam letras no meio ou final das palavras para que possa parecer estar escrito uma palavra correta;
Não é necessário empregar o valor sonoro convencional das letras – P poderá representar a sílaba BA, por exemplo.
Esse conflito (número mínimo de letra), acaba por ser deixado de lado, num determinado momento da evolução da criança predominando apenas a lógica da hipótese silábica .
Hipótese silábico-alfabética
Neste nível a criança utiliza a hipótese silábica e alfabética da escrita, ao mesmo tempo - momento de transição: a criança não abandonou a hipótese anterior, mas já ensaia novos avanços.
Esses avanços só podem ocorrer se forem oferecidas informações às crianças através de formas fixas que permitam o refinamento da aprendizagem do valor sonoro convencional das letras e das oportunidades de comparar os diversos modos de interpretação da mesma escrita.
Hipótese alfabética
Aqui a criança já venceu todos os obstáculos conceituais para a compreensão da escrita – cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba – e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever.
Não há a superação total dos problemas – ainda não domina as regras normativas da ortografia.
Nesta produção, a criança dominou o código da escrita, mas não as regras ortográficas – perceba que ela não teve medo de escrever, o que não ocorre com a maioria das crianças quando iniciam a escolaridade;
Essa inconstância com a ortografia não é permanente e a superação das falas depende de ensino sistemático, já que não são dedutíveis como a construção da escrita.
Observações Importantes
• O tempo necessário para avançar de um nível para outro varia muito.
• A evolução pode ser facilitada pela atuação significativa do educador, sempre atento às necessidades observadas no desempenho de cada estudante, organizando atividades adequadas e colocando, oportunamente, os conflitos que conduzirão ao nível seguinte.
• O uso da metodologia contrastiva, permitindo que a criança confronte sua hipótese de escrita com a forma padrão (nos diversos materiais de leitura já conhecidos) são um importante recurso para a estabilização da escrita ortográfica.
• A sistematização do processo de alfabetização se dará ao longo dos anos subseqüentes.
• Na medida em que a criança adquire segurança no contato prazeroso, contextualizado e significativo com a língua escrita, sua leitura torna-se mais fluente e compreensiva.
• Por meio da leitura, o estudante assimila, aos poucos, as convenções ortográficas e gramaticais, adquirindo competência escritora compatível com as exigências da escrita socialmente aceita.
• Desenvolve-se, assim, o gosto e o interesse pela leitura e a habilidade de inferir, interpretar e extrapolar as idéias do autor, formando-se o leitor crítico.
Importância da sondagem
É por meio da sondagem que o professor poderá conhecer as hipóteses das crianças sobre a língua escrita e dessa forma planejar as atividades, organizar as duplas e os grupos de acordo com as necessidades de cada criança. A sondagem é uma atividade essencial para que o professor conheça o quê e como cada criança está pensando. Deve ser feita individualmente e sempre com palavras e atividades inéditas.
Palavras de um mesmo campo semântico (animais da floresta, doces, frutas, material escolar...)
1 palavra polissílaba - 1 palavra trissílaba - 1 palavra dissílaba - 1 palavra monossílaba - 1 frase com uma das palavras ditadas.
A sondagem deve ser feita com uma certa regularidade, uma vez a cada 15 dias ou uma vez por mês, para que o professor possa acompanhar as etapas de cada criança. Neste caso, o professor não deve interferir na escrita da criança.
Agrupamentos significativos:
Pré-silábicos com silábicos
Silábicos s/ valor sonoro com silábicos c/ valor sonoro
Silábicos com valor sonoro com silábicos alfabéticos
Silábicos alfabéticos com alfabéticos (ortográficos ou não)
Alfabéticos não ortográficos com alfabéticos ortográficos
Sugestões de atividades para o nível pré silábico
• iniciar pelos nomes das crianças escritos em crachás, listados no quadro ou em cartazes;
•identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
•classificar os nomes pelo som inicial ou por outros critérios;
•organizar os nomes em ordem alfabética, ou em “galerias” ilustradas com retratos ou desenhos;
•criar jogos com os nomes (“lá vai a barquinha”, dominó, memória, boliche, bingo);
•fazer contagem das letras e confronto dos nomes; confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras).
•Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos alunos: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas).
Atividades para nível silábico em diante:
•fazer listas e ditados variados (de estudantes ausentes/ presentes, livros de histórias, ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto);
•usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras);
•organizar supermercados e feiras; fazer “dicionário” ilustrado com as palavras aprendidas, diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
• propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias, pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.
Descubra para que nível são esses jogos
1- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituição.
2- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.
3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
5- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.
6- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
9- Caça palavras: a profª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.
10- Caça palavras: a profª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
11- Caça palavras no texto: a profª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.
14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.
15- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.
16- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.
18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”
23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
24- Ache o estranho: a profª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.
26- “Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.
O nome constitui uma palavra-texto, com grau de significação ímpar: nele está contida toda a história da criança. É pouco provável que alguma criança, ao contatar com a escrita, não expresse forte desejo de colocar a marca de seu nome em todo espaço possível.
Nome das crianças:
Ora, o não atendimento desse desejo implica em lançar fora um recurso valioso no envolvimento da criança com o código da língua escrita.
- Sugestões de atividades:
• Exploração dos nomes: leitura, comparação, identificação de semelhanças e diferenças;
• Crachás;
• Bingo do próprio nome;
• Folha com todos os nomes para a criança colorir, circular, recortar, colar, etc...;
• Tesouros dos nomes;
• Dominó de nomes;
• Roleta;
• Etiquetas para materiais das crianças;
• Chamada no cartaz, etc...
OBS.: Consultar outras fontes que tratam especificamente do trabalho com nomes.
. Apresentação do Alfabeto
A apresentação do alfabeto tem por objetivo visualizar inicialmente as letras para as crianças, a fim de que tenham a possibilidade de brincar, manipular, enfim, adquirir um contato com as tarefas anteriormente à sistematização da fala e da escrita no momento da introdução da primeira fase. Quando se apresenta a primeira frase, os alunos têm maior facilidade em assimilar, pois as letras não lhe serão desconhecidas.
Pode-se, paralelamente, introduzir os algarismos, quando se desenvolver atividades que incluam noções de matemática.
- Sugestões de atividades:
Existem variadas forma de apresentação do alfabeto. Uma delas é através do ABC da XUXA, sinalizando, com exploração do vocabulário;
• Apresentar as letras do alfabeto acompanhada com o sinal.
• Montagem do alfabeto da turma, utilizando os nomes dos alunos e completando com palavras significativas de objetos ou animais conhecidos.
• Bingo de alfabeto:
o Relação sinal e letra. A professora apresenta a letra e os alunos farão o sinal correspondente ou vice-versa;
o Identificação da primeira letra das palavras;
o Atividades variadas com letras iniciais;
o Trabalhar bingos em nível de visualização de palavras, fazendo relação com outros conteúdos.
• Ex: ANIMAIS
Trabalhar com rótulos e embalagens, relacionando-os com letras iniciais e finais.
Datas Comemorativas:
- Aproveitar todas as datas comemorativas (cívicas, religiosas, sociais) para trabalhar palavras, se possível, por meio de dramatização.
Ex.: Festa Junina: - O que tem? PIPOCA - BOLO - MÚSICA...
- Escrever estas palavras e fazer a contagem de letras;
- Relacionar letras iniciais e finais;
- Explorá-las em nível de outras atividades;
- Identificar palavras dentro de um contexto;
- Fazer cartazes (gravuras);
- Trabalhar músicas, poesias e textos sobre o tema, identificando estas palavras;
- Organizar cruzadão e cruzadinhas;
- Criar outras atividades.
Destaque das Vogais
- Montagem de um quadro que contenha palavras concretas que começam com vogais.
Ex.: O Óculos A Anel E Escova
- atividades diversas com as vogais;
- cartazes com gravuras;
- recorte de palavras que iniciam com as vogais;
- construção de palavras com fichas ou tirando letras das revistas.
Ex.:
- Não esquecer de trabalhar recepção das vogais em nível de leitura orofacial e dois sinais;
- Emissão das vogais e sua sinalização;
- Confecção de dicionário, iniciando com as vogais.
Introdução de Frases
. Introdução da Primeira Frase:
A - PREPARAÇÃO
- Trabalho corporal em psicomotricidade: corpo como um todo - onde começa e termina;
- Relação com boneco imóvel (tudo o que a professora fizer com o boneco as crianças deverão fazer com o corpo);
- Movimentos com o corpo (exercícios, dança. etc...);
- Confecção de cartazes com títulos:
- Pedir que cada aluno faça (dramatização) alguma coisa com seu corpo, registrar, em frase, e ilustrar com as crianças.
Ex.: MANOEL CORRE.
ROMERO ANDA.
ALINE DANÇA.
MARIA ESCOVA OS DENTES.
TIAGO PULA.
- Introduzir os verbos no imperativo afirmativo e depois no imperativo negativo.
PULE X NÃO PULE;
CORRA X NÃO CORRA;
ANDE X NÃO ANDE; etc.
- Ler com as crianças todas as frases, fazendo sempre as perguntas direcionadoras: quem? o que faz? oralmente, em fichas e com sinais específicos de “quem” e “o que faz”.
Obs: É importante trabalhar inicialmente as estruturas frasais:
1º - Quem? O que faz?
2º - Quem? O que faz? O quê?
- O professor deverá promover jogos e ou/brincadeiras para que os alunos interiorizem o Sintagma Nominal que responde à pergunta: quem?
- Atividades:
• Cobrir uma criança como saco de papel onde por fora deverá estar escrito: Quem?
• As crianças deverão então adivinhar QUEM está dentro do saco.
• Vendar os olhos de uma criança. Em seguida, chamar uma outra criança para que aquela que está com os olhos vendados, através do toque, descubra QUEM a tocou.
B - INTRODUÇÃO DA FRASE:
- Rever todos os movimentos que se pode fazer com o corpo;
- Pedir ao aluno que “pulou” nas atividades anteriores que faça novamente essa ação, para que se possa registrar o que ela faz.
Exemplo:
- Propôr a ilustração da frase pelas crianças;
- Apresentar a frase escrita em uma ficha. Ler com os alunos:
Perguntar:
Dividir a frase:
- Destacar a palavra PULA, explorando-a em diversas situações:
dramatizando: pular corda;
pular amarelinha;
pular com um pé só...
mudando o sujeito da oração.
- Trabalhar com a palavra PULA:
- número de letras;
- letra inicial e final (relação com os pré-nomes, rótulos e objetos);
- confecção no alfabeto de palavras com “P”;
- recorte de gravuras;
- montagem de palavras, tirando letras de revistas:
Ex.:
- Dividir a palavra PULA em sílabas:
- Trabalhar foneticamente o “P” e L”, alternando as vogais;
- Formar outras palavras iniciadas com “P”:
Ex.: PÉ - PAU - PAPAI - PIPA - PÃO - PODE - PÁRA...
- Trabalhar graficamente estas palavras:
• número de letras;
• comparação entre as palavras (o que tem semelhanças e de diferenças);
• cruzadão;
• cartaz;
• exposição de material concreto;
• exercícios de fixação (diversos);
• ditados orais e em língua de sinais.
- Produzir um texto, com os alunos, descrevendo um colega, a fim de localizar a palavra “pula” no contexto.
Ex:
- ler, interpretar e ilustrar o texto com os alunos, de forma coletiva e individualmente;
- Apresentar outros textos, poesias, músicas que contenham palavras com “P”, para leituras incidentais e ampliação de vocabulário. Ex.: Música:
- Ler com as crianças e utilizar a Língua Brasileira de Sinais;
- Interpretar o vocabulário e a idéia do texto;
- Pedir que circulem as palavras que comecem com “P”;
- Relacioná-las fazendo contagens de letras e comparações:
- Realizar atividades diversas: cruzadão, construção de palavras com fichas e letras de revistas, etc...
- Confeccionar o primeiro dicionário de palavras com a letra “P”:
• Com palavras já apresentadas: PÉ - PAU - PIA, etc... que deverão ser cobradas em nível de leitura orofacial e de emissão;
• Com as palavras incidentais que irão enriquecer o vocabulário de palavras com “P” e que deverão ser cobradas em nível de sinalização.
Obs.: Aproveitar as datas comemorativas e os conteúdos de outras áreas e atividades para também trabalhar palavras com “P”.
Ex.: - Dia do trabalhador e profissões:
P: PADEIRO, PEDREIRO, PROFESSOR;
- Higiene:
PENTE, PERFUME, ETC.
O professor deverá estar atento para aproveitar todas as oportunidades a fim de explorar a letra P e criar outras atividades.
- Repetir as orientações anteriores, quando iniciar o estudo com a letra L. O professor retoma a palavra PULA e desenvolve as atividades já formando outras palavras com P e L.
Ex.: LUA - PELÉ - LUPA - etc...
Introdução da Segunda Frase:
- Iniciar o estudo a partir de conteúdo de “ciências”. ANIMAIS
- Utilizar exercícios de psicomotricidade no momento em que o professor estiver trabalhando o conteúdo: locomoção dos animais
• trabalhar a representação corporal. Ex.: “A cobra arrasta. O passarinho voa. O sapo pula. O peixe nada”.
- Confeccionar cartazes:
- Ler e explorar o texto, fazendo sempre as perguntas:
• Quem?
• O que faz
Ex.: Quem arrasta? A cobra faz o que? (ou que a cobra faz?)
- Destacar a frase e dramatizá-la.
O QUE FAZ?
- Ilustrar a frase coletiva e individualmente.
- Destacar a palavra SAPO, explorando, utilizando, por exemplo, ma miniatura de sapo.
Ex.: Quem já viu um sapo? - Como ele é? etc...
- Realizar a exploração gráfica da palavra :
• Número de letras;
• Letras já conhecidas = A - P - O;
• Letras iniciais S
• Trabalho fonético do ponto de articulação e junção com outras vogais: SAS - SO - SE - SU - SI;..
• Relação com pré-nomes e rótulos da sala;
• Formação de outras palavras: saia - sala - sapo - sai;
• Exercícios com estas palavras;
• Ditado oral e em sinais:
• Produção de texto com identificação de palavras com S;
• Confecção de cartazes;
• Vocabulário de palavras concretas com S;
• Cruzadão, bingo, dominós;
• Música e poesias para destacar palavras com S;
• Outros conteúdos e datas comemorativas para trabalhar palavras com S;
• Dicionário: palavras sistematizadas e incidentais: Ex.:
o Sistematizadas: SAIA - SALA - SAPO
o Incidentais: SABONETE - SAPATEIRO, etc.
Introdução da terceira frase:
- Introduzir a frase a partir do conteúdo ;
- Apresentar filmes alusivos ao tema (interpretação, dramatização, ilustração);
- Apresentar estórias sobre higiene (interpretação, dramatização, ilustração);
- Trabalhar, na “vendinha”, os objetos utilizados para higiene corporal e ambiental;
- Fazer cartazes com rótulos:
- Trabalhar músicas ou poesias;
- Fazer relação de palavras, de objetos, que usamos para higiene do corpo e do ambiente
- CORPO
sabonete
escova
pente
cotonete
creme dental
toalha
etc. - AMBIENTE
sabão
detergente
desinfetante
cera
álcool
vassoura
etc.
- Explorar as palavras, mostrando-as no concreto.
- - Conversar, novamente, sobre o que devemos fazer com a nossa casa, roupas e brinquedos: LAVAR.
• Explorar a palavra “lava”, utilizando a Língua Brasileira de Sinais e proporcionando sua significação.
- O que podemos lavar?
- O que você lava em casa?
• Registrar as respostas dos alunos:
- Moisés lava os sapatos.
- Ana Cláudia lava a saia.
- Rebeca lava as panelas.
- Jean lava o tênis.
- Fabiana lava os cabelos.
• Ler e interpretar através das perguntas:
- QUEM? - O QUE FAZ? - O QUÊ?
- Formatar a estrutura: SUJEITO - VERBO - COMPLEMENTO
• Apresentar alguns briquedos “sujos” para as alunos.
• Perguntar se está certo, deixar os brinquedos sujos. Explorar cada um.
o O que temos a fazer? LAVAR;
o Solicitar que os alunos lavem os brinquedos;
o Perguntar o que é necessário para se lavar alguma coisa: água, sabão.
- Apresentar, no momento em que uma aluna estiver lavando a boneca, a seguinte frase:
- Ler a frase e propôr sua ilustração, individual e coletiva;
- Dividir a frase em partes, com a utilização das perguntas direcionadoras:
- QUEM? O QUE FAZ? O QUÊ?
- Trocar o sujeito ou o objeto da frase:
• Montar a frase novamente;
• Destacar a palavra LAVA:
• Trabalhar a letra inicial e a final:
• Trabalhar número de letras e verificar quais as letras são necessárias: L A V A;
• Relembrar palavras que iniciem com L;
• Dividir em sílabas: LA - VA;
• Destacar a segunda sílaba: VA;
• Apresentar a letra V (sinal, ponto de articulação), relação com nomes e rótulos;
• Realizar a junção do V com outras vogais;
• Organizar a formatação de palavras sistematizadas:
• VELA - VIOLÃO - VOVÓ -OVO - UVA - LUVA - LEVA - VAI - VIOU - VÊ, ETC.
- Organizar:
• atividades diversas para fixação: cruzadão, bingo...
• ditado, dessas palavras, de forma oral e em sinais;
• estruturação de frases com essas palavras;
• montagem de texto com essas palavras;
• cartazes com palavras iniciadas com V;
• construção de palavras com letras tiradas de jornais ou revistas;
• músicas;
• relação com outros conteúdos e datas comemorativas.
o Apresentar as palavras com a acentuação correta.
o Destacar os sinais gráficos da acentuação.
Obs.: Pelo que o professor pôde observar a apresentação de cada frase provoca vários exercícios enriquecedores. Cabe agora a cada professor criar, com seus alunos, a “estória” que proporcionará a apresentação das próprias frases, e das próximas etapas e assim sucessivamente.
"O GESTO É SIGNO VISUAL INICIAL QUE CONTÉM A FUTURA ESCRITA DA CRIANÇA. ASSIM COMO UMA SEMENTE CONTÉM UM FUTURO CARVALHO, OS GESTOS SÃO A ESCRITA NO AR.”
(VYGOTSKY)