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Este blog não tem grandes pretensões! É apenas o meu espaço para dizer o que penso, sem que ninguém me interrompa antes que eu conclua minhas idéias. ...risos... Seja bem-vindo!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Programa Internacional de Avaliação de Alunos

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), é um exame trienal realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os países membros da OCDE são: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Suíça e Turquia. O objetivo principal do programa é fornecer aos países participantes indicadores que possam ser comparados internacionalmente, de modo a subsidiar políticas de melhoria da educação. Participam do programa alunos de 15 anos de idade, matriculados a partir da 7ª do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio. Além dos países membros, são avaliados países convidados. O Brasil é o único país da América do Sul que participa do Pisa desde sua primeira aplicação, em 2000. A última avaliação foi em 2009, mas o resultado está previsto para dezembro de 2010.
Três avaliações do PISA foram realizadas até agora, em 2000, 2003 e 2006, centrando-se na leitura, matemática e ciências, respectivamente. Esta seqüência será repetida com os inquéritos em 2009, 2012 e 2015, permitindo um acompanhamento contínuo e consistente dos resultados educacionais. Independente da habilidade em que se concentra em um determinado ano, as outras duas habilidades também são avaliadas. Sempre  procurando desenvolver novos instrumentos de avaliação de acordo com as necessidades dos países participantes, através da coleta de informações mais detalhadas sobre as políticas e práticas educacionais. É o programa mais abrangente e com a mais rigorosa avaliação internacional de desempenho de estudantes, coletando inclusive, dados sobre o aluno, a família e os fatores institucionais que podem ajudar a explicar as diferenças no desempenho. Em 2006 o foco foi as ciências, mas também foram avaliadas a matemática e a leitura. Além dos 30 países membros, foram convidados 27 países: Argentina, Azerbaijão, Brasil, Bulgária, Chile, Colômbia, Croácia, Eslovênia, Estônia, Federação Russa, Hong Kong, Indonésia, Israel, Jordânia, Quirguistão, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Macao, Montenegro, Qatar, România, Sérvia, Tailândia, Taiwan, Tunísia e Uruguai. A amostragem é complexa e muitas são as considerações em que estão embasados o estudo. Você pode ver o relatório completo, clicando Aqui. Vou  me ater apenas à média de cada país em cada uma das avaliações.
Ciências
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Finland 563 Hong Kong China-542 Canadá 534 Chinese Taipei 532 Estónia 531 Japão 531 Nova Zelândia, 530 Austrália 527 Holanda 525 Liechtenstein 522 Coreia do 522 Eslovénia 519 Alemanha 516 Reino Unido, 515 República Checa 513 Suíça 512 Macau, China-511 Áustria 511 Bélgica 510 Irlanda 508 Hungria 504 Suécia 503 Polônia 498 Dinamarca 496 França 495 Croácia 493 Islândia 491 Letónia 490 Estados Unidos 489 República Eslovaca, 488 Espanha 488 Lituânia 488 Noruega 487 Luxemburgo 486 Federação da Rússia 479 Itália 475 Portugal 474 Grécia 473 Israel 454 Chile 438 Sérvia 436 Bulgária 434 Uruguai 428 Turquia 424 Jordan 422 Tailândia, 421 Romênia 418 Montenegro 412 México 410 Indonésia, 393 Argentina 391 Brasil 390 Colômbia 388 Tunísia 386 Azerbaijão 382 Qatar 349 Quirguistão 322
Leitura
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Coreia do 556 Finlândia, 547 Hong Kong China-536 Canadá 527 Nova Zelândia 521 Irlanda 517 Austrália 513 Liechtenstein 510 Polônia 508 Suécia 507 Holanda 507 Bélgica 501 Estónia 501 Suíça 499 Japão 498 Chinese Taipei 496 Reino Unido, 495 Alemanha 495 Dinamarca 494 Eslovénia 494 Macau, China-492 Áustria 490 França 488 Islândia 484 Noruega 484 República Checa 483 Hungria 482 Letónia 479 Luxemburgo 479 Croácia 477 Portugal 472 Lituânia 470 Itália 469 República Eslovaca, 466 Espanha 461 Grécia 460 Turquia 447  Chile 442 Federação da Rússia 440 Israel 439  Tailândia, 417 Uruguai 413 México 410 Bulgária 402 Sérvia 401 Jordan 401 Romênia 396 Indonésia, 393 Brasil 393 Montenegro 392 Colômbia 385 Tunísia 380 Argentina 374 Azerbaijão 353 Qatar 312 Quirguistão 285

Matemática
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Chinese Taipei 549 Finlândia, 548 Hong Kong China-547 Coreia  547 Holanda 531 Suíça 530 Canadá 527 Macau, China-525 Liechtenstein 525 Japão 523 Nova Zelândia, 522 Bélgica 520 Austrália 520 Estónia 515 Dinamarca 513 República Checa 510 Islândia 506 Áustria 505 Eslovénia 504 Alemanha 504 Suécia 502 Irlanda 501 França 496 Reino Unido, 495 Polônia 495 República Eslovaca, 492 Hungria 491 Luxemburgo 490 Noruega 490 Lituânia 486 Letónia 486 Espanha 480 Azerbaijão 476 Federação da Rússia 476 Estados Unidos 474 Croácia 467 Portugal 466 Itália 462 Grécia 459 Israel 442 Sérvia 435 Uruguai 427 Turquia 424 Tailândia, 417 Romênia 415 Bulgária 413 Chile 411 México 406 Montenegro 399 Indonésia, 391 Jordan 384 Argentina 381 Colômbia 370 Brasil 370 Tunísia 365 Qatar 318 Quirguistão 311

Nunca é demais lembrar que existem no mundo 191 países, segunda a Organização das Nações Unidas (ONU). Isto sem contar Taiwan, que não tem a independência reconhecida pela China, e ainda o Vaticano e  a Groenlândia. A avaliação da OCDE abrangeu 57 países, faltando, se formos contar estes 3 mencionados, 137 deles a serem submetidos à avaliação. Lembre-se disso antes de se apavorar com os dados do Brasil nesta amostragem! Sem contar o fato que países que imaginamos serem muito superiores a nós, também não alcançaram a média. Mas antes que comecem a dizer que vivo defendendo o Brasil, quero deixar claro, que em se tratando de educação não quero estar abaixo da média. Aliás, não quero nem estar na média. Quero estar entre os melhores, acima da média!
A verdadeira razão de eu ter buscado, traduzido e publicado esta pesquisa, não é defender o sistema educacional brasileiro, embora me preocupo sim com a forma como estes dados são manipulados a serviço de alguns setores da nossa sociedade. No entanto, estou usando estes estudos para fazer o seguinte questionamento: se você tivesse que escolher com quem aprenderia sobre um assunto que não domi
na, você escolheria aprender com alguém que sabe tanto, um pouquinho mais, ou ainda menos que você, ou você escolheria aprender com alguém que sabe bem mais que você?
Pois bem! Por que diabos o Brasil insiste em copiar o modelo educacional do México, da Argentina e da Espanha, ao invés de aprender com os países que realmente dão os bons exemplos e apresentam os melhores resultados?
A resposta a estes questionamentos poderá salvar milhares de brasileiros analfabetos funcionais e ainda um tanto de brasileirinhos que são privados de um ensino de qualidade por um grupo muito distinto de intelectuais financiados por todos os contribuintes, letrados, ou não!

sábado, 28 de agosto de 2010

Projeto "A África é Show de Bola" - Finalmente o Resultado!

sábado, 21 de agosto de 2010

As “armas de destruição das massas” deixam o Iraque. Para onde “Irão” agora?

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O Secretário de Estado Americano, Colin L. Powell, inicia seu discurso,  em 5 de fevereiro de 2003,  ao Conselho de Segurança das Nações Unidas: “Muito obrigado, senhor presidente e senhor secretário-geral, distintos colegas, gostaria de iniciar manifestando meus agradecimentos pelos esforços de cada um dos senhores para estar aqui hoje. É um dia importante para todos nós, quando iremos examinar a situação do Iraque e seus compromissos de desarmamento, conforme a Resolução 1441 do Conselho de Segurança da ONU.” E continua seu famoso discurso: “ Em 8 de novembro último, este Conselho aprovou por unanimidade a Resolução 1441. A finalidade dessa Resolução era privar o Iraque de suas armas de destruição em massa.”…A Resolução 1441 deu ao Iraque uma última chance, uma última chance para se enquadrar ou ter de enfrentar sérias conseqüências.”…  “E para ajudá-lo a se desarmar, convocamos o Iraque a colaborar com o retorno dos inspetores da UNMOVIC (Comissão de Monitoração, Verificação e Inspeção da ONU) e da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). Definimos normas rígidas que o Iraque deveria observar para permitir que os inspetores realizassem seu trabalho.”… Todos sabem o desfecho da história!
Durante os anos 1990, a ONU exigiu a eliminação das supostas armas de destruição de massa, que o Iraque sempre negou ter. Depois da população do país ter sido castigada pelas duras sanções econômicas impostas pelas Nações Unidas e depois de em 1998, os EUA e Reino Unido terem bombardeado o Iraque, tentando forçar o regime de Saddam a colaborar com as inspeções da ONU, o mundo ouviu o discurso acima e a guerra, finalmente, foi declarada. Mais de 34 mil CIVIS  foram mortos violentamente no Iraque só em 2006.  Saddan, com toda sua truculência jamais conseguiria superar esta estatística. Deve até ter saído do inferno e ido direto para o céu, depois deste banho de sangue em seu país. O “coisa ruim, me refiro ao chefão do inferno, deve ter absolvido o “coisa ruinzinha”, me refiro a Saddan, de todas as acusações depois que viu o que foi feito com o país dele.
Agora temos que ouvir o discurso na convenção nacional dos Veteranos Americanos, que reúne soldados que foram mutilados na guerra, do “Nóbel da Paz”, Obama: "A dura verdade é que nós não vimos o final do sacrifício norte-americano no Iraque".
 iraque 01Ele pode não ter visto o fim do sacrifício dos soldados, mas nós vimos o massacre dos civis iraquianos, vimos os abusos e  desrespeitos às convenções internacionais dos direitos humanos, vimos as mentiras e agora presenciamos um Iraque renovado, quer dizer, revirado. Acabou! Saddan foi destruído, o povo iraquiano chora seus filhos, os soldados americanos recebem suas medalhas por bravura,  e o “Nobel da Paz” cumpre sua promessa de campanha. Quanto às armas de destruição em massa, todos sabem onde foram parar.
Mas não se preocupem, as sanções já foram aprovadas, inclusive pelo Brasil –conforme desejado e defendido por tantos ilustres e entendidos brasileiros que não queriam ver o Brasil isolado do mundo, e principalmente, dos Estados Unidos -  e em breve ouviremos mais um derradeiro discurso ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.  É questão de tempo! Logo veremos as “armas de destruição das massas”, partindo para o Irã para mais uma das suas históricas missões! Que Ala os proteja!
Technorati Marcas: ,,,

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Profissionais bem preparados e escolas bem equipadas não garantem um ensino de qualidade!

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Eu prometi que listaria aqui no blog as razões pelas quais faço parte dos 96% que aprova este governo. Digo 96% porque como sou professora, minha avaliação engloba também o “regular” para aprovação, ao invés de apenas o ótimo ou bom, como determinam as pesquisas. E já que considero o governo regular, então posso dizer que o aprovo. Bem, a razão mais substancial para minha avaliação diz respeito aos esforços contínuos pela melhoria na educação, que tenho presenciado nos últimos anos. Os programas assistencialistas do Governo, aqueles que dão o peixe, mas não ensinam a pescar, até surtiram algum efeito. O mais criticado deles, o “Bolsa Família”, fez com que muitos pais “zelassem” pela assiduidade de seus filhos na escola, pois se o aluno tiver mais de 4 faltas injustificadas no mês, o benefício é suspenso. Se o Ideb, apesar de ainda ruim, alcançou a meta estabelecida pelo governo, muito se deve ao programa que diminuiu consideravelmente a evasão escolar, fator que é contado na avaliação do índice.  A infra estrutura da escola tembém melhorou na maioria dos municípios do Rio de Janeiro. Salas de informática, salas de vídeo (muitas com tv de plasma),  merenda de qualidade e material didático chegando ainda antes do início do ano letivo, são uma realidade. Através do PDE, todo o material a ser comprado pela escola, deverá ser discutido e decidido entre os profissionais da escola. Outra grande conquista! Temos hoje um excelente programa de escolha de livros didáticos, onde muitas das vezes os professores têm contato direto com o autor do livro. Toda a escolha é feita diretamente entre professores e representantes de editoras. A qualidade dos livros deu um salto! Os livros infantis e infanto juvenis com as quais fomos contemplados são de qualidade e valores inestimáveis. Um presente valioso para os alunos! Ainda podemos ressaltar programas como o “Mais Educação”, que é a escola em tempo integral e  o “Escola Aberta”, onde as escolas funcionam com atividades recreativas nos fins de semana. O número de alunos por turma também diminuiu consideravelmente. Há 10 anos eu cheguei a ter 46 alunos em uma classe de alfabetização. Hoje este número não pode passar de 25 – o que ainda é muito convenhamos – e foi implantado a pré-escola, como parte do ensino fundamental. Muitas destas conquistas, a bem da verdade, começaram a ser estudadas e idealizadas muito antes da atual gestão governamental, mas de nada adianta boas idéias se não existir boa vontade para implementá-las. Daí eu dar créditos ao atual governo. Vi também profissionais voltando à sala de aula e cursando o ensino superior, muitos em Universidade Pública, outros com um bom desconto nas particulares.  A maioria dos professores, aqui no Rio, até pós- graduação fez, ou está fazendo. Na minha escola temos profissionais com mestrado e até doutorado, pois com o incentivo do plano de cargos e salários, todos querem melhorar seus baixos rendimentos financeiros. Os recursos do FUNDEB, apesar de tantos desvios e de serem usados em muitas prefeituras para fins eleitoreiros, como aquelas que fornecem materiais de baixíssima qualidade, comprados superfaturados, incluindo em suas compras meias, tênis, estojinhos com as cores e slogam da prefeitura e outras aplicações questionáveis, ainda assim têm possibilitado melhorias significativas nas escolas. Contudo estamos longe de uma educação de qualidade! O Rio de Janeiro, apesar de ter atingido a meta estabelecida pelo governo,  ficou entre os últimos colocados no ranking nacional, com o IDEB muito abaixo do índice 6, necessário para que um ensino seja considerado de qualidade. Justamente por isto estou citando exemplos deste estado, principalmente da capital e do Grande Rio, onde salvo algumas raras exceções, todos os municípios viram as melhorias que citei. Os que não viram, pode ter certeza que foi por irresponsabilidade de seus respectivos gestores, pois a ajuda do Governo Federal, chegou. Ah chegou! O investimento apesar de muito alto, ainda deixa a desejar. E não adianta aumentar os investimentos é necessário aplicá-los corretamente.

Enquanto a educação, assim como a segurança e a saúde, for usada como moeda de troca ou  “armas de guerra” em campanhas políticas, veremos estudos inconclusivos, pouco realistas e superficiais do problema.

Segundo James Heckman, prêmio Nobel de Economia em 2000, "Na educação, há sempre a tentação de reduzir tudo à luta do capitalismo contra o marxismo. Um país ganha muito quando retira o debate do terreno político e o põe sobre bases científicas e econômicas". Para Heckman, que recebeu o prêmio devido a criação de uma série de métodos precisos para avaliar o sucesso de programas sociais e de educação, deixar  de fornecer estímulos às crianças nos primeiros anos de vida custa caro para elas – e para um país. “A educação é crucial para o avanço de um país – e, quanto antes chegar às pessoas, maior será o seu efeito e mais barato ela custará. Basta dizer que tentar sedimentar num adolescente o tipo de conhecimento que deveria ter sido apresentado a ele dez anos antes sai algo como 60% mais caro. Pior ainda: nem sempre o aprendizado tardio é tão eficiente.”

Apesar de a escola ser fundamental para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, quando as crianças chegam a ela, já deixaram de desenvolver uma gama de habilidades, que trabalhadas tardiamente pode ser desastroso para o pleno desenvolvimento do ser humano. Daí a importância da família do educando para fornecer à criança os incentivos necessários, na mais tenra idade, favorecendo um ambiente propício à aprendizagem que facilitará muito o trabalho que será desenvolvido posteriormente na escola.  Segundo James, por volta dos 10 anos, como mostram os estudos científicos, as habilidades cognitivas já estão cristalizadas e se torna bem mais difícil desenvolvê-las. Embora não seja impossível,  demandará mais tempo, custará mais caro e não necessariamente produzirá os mesmos resultados. Parta ele a família do educando é como o alicerce de um prédio. “Se a base for ruim, o edifício desmoronará.” , diz James Hackman. Ele enfatiza a relevância dos programas sociais que tenham foco nas famílias, de modo que elas consigam fornecer os incentivos certos num momento-chave. Iniciativas mínimas têm altíssimo impacto, como o hábito de conversar com os filhos ou emprestar-lhes um livro. Só que alguns pais precisam ser orientados a fazer isso, daí a necessidade de programas específicos. Para Hackman evidências indicam que qualquer tipo de intervenção que consiga despertar o interesse dos pais e fazê-los estimular, desde cedo, o aprendizado cognitivo e emocional dos filhos tem excelente custo-benefício. Para ele, governos no mundo inteiro ainda não se renderam ao que a ciência já sabe. Ele ressalta em entrevista dada à revista Veja  em 10 de junho de 2009, um programa americano da década de 60, o Perry, amplamente copiado por outros países, e que mostrou-se muito eficiente. O programa consiste, basicamente, em colocar crianças pobres na escola, em salas com poucos alunos, e envolver os pais no processo educativo. O professor visita as famílias para informar o que está sendo ensinado na aula, de modo que passem a participar mais ativamente. Sem esse amparo dos pais, dificilmente uma criança vai ter motivação para aprender, o que tende a se perpetuar no curso da vida escolar e resultar em adultos sem sucesso. Está provado que a família é o fator isolado que mais explica as desigualdades numa sociedade como a brasileira. Com programas como esses, a ideia é tentar atenuar as diferenças no ponto de partida.

A base da sociedade é a família e não a escola. Não existe investimento maior do que ensinar a uma família que não pode simplesmente colocar no mundo crianças para depois exigir  que o governo se responsabilize pela criação desta criança e a escola, sozinha, pela educação delas. Somente famílias responsáveis poderão criar seres humanos bem-sucedidos! E aí sim, a escola finalmente dará conta do seu trabalho!!

Para ler a entrevista completa do Economista clique Aqui

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